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Carne e leite tem alta nos preços em abril, aponta pesquisa

Leite teve alta de 30% e carne de 40%. Valores seguiram altos mesmo com anúncio de redução de impostos pelo governo estadual.

A carne e o leite ficaram mais caros, segundo uma pesquisa da Universidade de Taubaté. O levantamento acompanha a evolução dos preços da cesta básica na região e apontou que, se comparado ao mesmo período de 2020, houve aumento é de 43% nas carnes e de 17% no leite.

Segundo o Nupes, os alimentos seguem em alta desde janeiro, atingindo um pico em abril deste ano. A pesquisa mostra que em o preço médio do leite saltou de R$ 3,10 em janeiro para R$ 4 em abril. E o quilo do acem saltou de R$ 30 para R$ 33 no mesmo período.

Com a alta constante, em março deste ano o governo estadual anunciou medidas para tentar controlar os preços, como a isenção do ICMS de 4% no leite e a redução do imposto de 13% para 7% no caso da carne.

Os especialistas explicam que no caso do leite, a alta no preço tem a ver com o clima frio, que traz alta ao preço da ração animal e, com isso, torna a produção mais cara.

Apesar da alta nos itens, a cesta básica teve uma leve baixa de 0,28%. Assim, são necessários R$ 2.030,51 para compra de itens básicos de alimentação, limpeza e higiene para manter uma família de até cinco pessoas.

O valor contrasta com o estipulado pelo governo como auxílio emergencial, que pode chegar a R$ 250. Em uma consulta ao supermercado, para comprar 15 kg de arroz, 10 quilos de feijão, 12 litros de leite, quatro litros de óleo, seis quilos de macarrão, três quilos de farinha de trigo, um quilo de açúcar e três dúzias de ovos são necessários cerca de R$ 350.

Principais altas em abril:

  • Mandioca: 7,12%
  • Tomate: 5,37%
  • Carnes: frango 4,38%, bisteca de porco 2,51%, acém + 2,86% e patinho 2,82%
  • Leite: 2,63%

Principais baixas:

  • Abobrinha: – 27,15%
  • Cenoura: – 10,92%
  • Laranja Pera: – 6,02%

Fonte: G1

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Equipe de redação News Vale, o Portal de Noticias do Vale do Paraíba, Alto Tietê e Região Bragantina

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